Gestão da qualidade
Começando a falar do século anterior para entender o contexto da evolução da qualidade. A gestão de qualidade era vista como um instrumento simples de controle nos procedimentos fabris, analisados por supervisores ou técnicos experientes com um básico monitoramento e verificação contínua dos trabalhos. Naquela época os produtos eram insignificantes aos olhos técnicos, o foco da supervisão estava nos funcionários. A simplicidade em que os empresários tratavam o assunto da qualidade tornava seus conceitos falhos.
Muitas vezes os produtos eram lançados no mercado com kit manutenção quando surgiam as primeiras exigências dos consumidores, onde o próprio cliente consertava qualquer defeito, mesmo que fosse da fábrica. Além disso, havia a opção de ajuda em empresas técnicas, pois nem garantia as indústrias se preocupavam em oferecer aos clientes. O comércio se mantinha por causa do comodismo dos consumidores em inibir reivindicações. A cultura não permitia ainda requisitar melhorias no atendimento e na produção a ponto de tornar-se importante nos processos mercantis. Os inspetores, técnicos na área de qualidade não se concentravam em um departamento específico, isso mostra a importância mínima que a maioria das indústrias dava à qualidade total.
Devido conseqüências de perdas na guerra de 1941 o Japão se atentou a um problema: Focar qualidade total nos serviços e produtos. No entanto, eles foram os primeiros a implantar esse sistema com a coletividade de gerentes japoneses. As mudanças tiraram o Japão de um conceito negativo à sociedade. Além do fracasso durante a guerra os produtos japoneses eram assistidos como de baixa categoria. Inspirando então com esse fato negativo a aprofundarem no tema, gestão da qualidade total surgiu naquele país com um propósito. Tornar para a sociedade uma nova era – a era da "perfeição" e adotaram um dizer: deve-se fazer qualquer atividade de maneira certa na primeira vez, para que não haja uma segunda numa