Gestão com pessoas e subjetividade

GESTÃO COM PESSOAS E SUBJETIVIDADE: INOVAÇÃO, RISCO E TRANGRESSÃO NAS ORGANIZAÇÕES

São Paulo
2012

GESTÃO COM PESSOAS E SUBJETIVIDADE: INOVAÇÃO, RISCO E TRANGRESSÃO NAS ORGANIZAÇÕES

SUMÁRIO

1 Introdução 2 Desenvolvimento
2.1 As fases de um processo de inovação
2.2 A inovação e o conflito com a ordem
2.3 Os inovadores do cotidiano
2.4 Formas e forças
2.5 A inovação e o risco
2.6 A aceitação do risco é uma trangressão das formas sociais estabelecidas
2.7 A transgressão corriqueira

1. Introdução
O texto trata sobre as divergências dos os conceitos de descoberta, invenção e inovação. A partir da sua análise, podemos perceber que os o processo de distinguir os três não é mecânico. Nem toda descoberta se transforma sempre em inovação, muitas vezes ela pode ficar apenas no campo da invenção, portanto a análise da inovação consiste então em compreender quais os meios que permitem passar de um estado a outro. Esses inovadores não são necessariamente empreendedores ou pesquisadores, mas dispõem sempre de capacidade para transformar a ordem das coisas, assumindo todos os riscos, já que a inovação é justamente ir contra todos os padrões, quebrar paradigmas anteriormente estabelecidos para introduzir novas ideias a partir de novos interesses, crenças e comportamentos passionais.
Um nome importante citado várias vezes ao longo do texto foi o de Joseph Shumpeter. Economista e cientista político, foi o primeiro a estabelecer um conceito claro sobre empreendedorismo. Schumpeter tem concepções próprias em relação a alguns pontos da análise econômica, que os distinguem dos demais neoclássicos. O fato mais marcante é a sua visão mais “geral” do processo de desenvolvimento, bem como o fato de ter sido o primeiro neoclássico a tentar uma explicação para o processo de variação econômica.
Em 1912, lançou “A teoria do desenvolvimento econômico” onde estão inseridas suas principais ideias e