Gestao de custos
Após a consolidação da Revolução Industrial (1760-1860), o mundo dos negócios passou por uma evolução rápida e alucinante das atividades econômicas. As mudanças ocorridas no século XX, pela sua rapidez, qualidade e quantidade, foram, relativamente, mais significativas e diversificadas do que todo o progresso econômico e social da humanidade anterior.
Nos dias atuais, os negócios estão diferentes, mais competitivos e de ganhos mais difíceis e modestos. A gestão dos negócios requer mais argúcia, mais dedicação e muita persistência. Auferir e aferir lucro são a exigência maior de qualquer atividade econômica. As demais funções se revestem de significativa importância se a função econômica for atendida. O lucro, sob qualquer título é o que nutre o patrimônio das entidades. Entretanto, o lucro não é apenas uma simples verificação de uma desigualdade.
“O lucro deixou de ser atributo da receita, das vendas, mas, sim, função resultante dos custos incorridos, de tal modo que, almejar lucro, é conter custos. Lucros e custos são grandezas inversamente proporcionais. O lucro será máximo se o custo for mínimo.”
(POMPEMAYER; LIMA, 2009)
Diante dessa realidade as empresas precisam conter custos, seja através de técnicas modernas de produção e de administração de recursos financeiros e humanos, seja pela racionalidade das tarefas, pelo combate implacável aos desperdícios e pela eliminação dos supérfluos.
A boa gestão de custos nas empresas é dependente e consequente da coragem decisória dos administradores em mudar processos e comportamentos.
2 Conceitos
Conceitualmente, custos são todos os gastos, em bens e serviços, utilizados na produção de outros bens e/ou serviços. Os gastos incorridos na fabricação de um produto (indústria), na compra de uma mercadoria (comércio) ou na prestação de um serviço (serviço) são caracterizados, tecnicamente, como custos, porque são gastos com a atividade ‘fim’. Enquanto considerados como custos, os valores desses