O mito na direita
CONCEITO BURGUÊS DO MITO - Ele chama o mito criado na direita como burguês, e fala que ele se apodera de diversos aspectos culturais de um corpo social: justiças, morais, estéticas, Literatura e até mesmo artes domésticas. Barthes fala em mitos burgueses e mitos pequeno-burgueses. Qualquer que seja o público que o consome, o mito postula a imobilidade da Natureza.
OPRESSOR X OPRIMIDO - Nesse cenário, Barthes identifica que o opressor conserva o mundo, e a sua fala é intransitiva e teatral, dispondo ainda de uma fala multiforme, variada e maleável. Ele é o próprio mito. Enquanto a linguagem do oprimido tem como objetivo transformar, a linguagem do opressor tem como objetivo eternizar. O oprimido tem a função de dissipar o mito e o opressor de conservá-lo.
ISOGLOSSES - Os “isoglosses” de um mito, ou seja, as linhas que definem a zona social onde ele se manifesta, podem ser, por exemplo, as características principais do público específico (“público-alvo”) que se deseja atingir a partir de um determinado plano de comunicação.
O MITO MINOU DROUET - uma poetisa que por volta dos nove anos de idade fez muito sucesso nos anos 50; seus poemas começaram a circular entre poetas e editores, gerando a controvérsia sobre a mãe da menina ser a real autora dos poemas. Frente a esse ceticismo, Drouet passou a fazer muitos dos seus poemas com a presença de testemunhas e sem a presença de sua mãe, isso acabou trazendo muita atenção à jovem poetisa e em pouco tempo ela se tornou uma febre. Procurei então a explicação do porquê do mito Minou