Gerra fria
Terminada a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos procuraram impedir o avanço do socialismo na Europa, na Ásia e na América Latina. Para tanto, adotou várias iniciativas no sentido de cercar a União Soviética, líder do bloco socialista. Veja no texto quais foram essas iniciativas.
Iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, a guerra fria acabou levando a uma extraordinária corrida armamentista. Como o poder militar e nuclear das duas grandes potências se equivalia, era mais conveniente que cada uma buscasse a destruição da outra por meios que não levassem a uma guerra real. Afinal, um conflito nuclear poderia trazer a destruição de ambas e de todo o planeta. A guerra fria assumia, então, formas dissimuladas, como a espionagem de segredos tecnológicos, industriais e militares, ou mesmo confrontos diplomáticos no âmbito da ONU. Isso, quando não tomava a forma dramática de conflitos militares localizados. como a guerra do Vietnã ou a do Afeganistão. Durante a guerra fria, toda a política externa dos Estados Unidos buscava provocar o isolamento da União Soviética e dos demais países que tentassem construir um modelo de sociedade diferente do capitalismo. No fim da Segunda Guerra Mundial, que não atingiu seu território continental, os Estados Unidos eram um país fortalecido econômica e militarmente. Depois de vencer o nazismo alemão e derrotar o imperialismo japonês, os Estados Unidos passam a ter como objetivo deter e anular o comunismo soviético. Para o professor de ciência política Stephen Krasner, o regime comunista da União Soviética não era visto apenas como um perigo para a segurança da Europa ocidental, mas também como uma ameaça às idéias e crenças norte-americanas baseadas na liberdade de comércio para as empresas capitalistas. Para favorecer a atuação das empresas norte-americanas, os Estados Unidos investiram e apoiaram os investimentos dessas empresas na Europa ocidental e no Japão. A intenção do governo norte-americano era