Gerra fria e o meio ambiente
Integração entre o meio ambiente e o desenvolvimento: 1972–2002
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UNEP, Tom Nebbia, Ecuador, Topham PicturePoint
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INTEGRAÇÃO ENTRE O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO: 1972-2002
Símbolos encontro convenção
acidente
publicação
descoberta
ação legal
evento internacional
nova direção
nova instituição
mbora o meio ambiente sempre tenha sido essencial para a vida, a preocupação com o equilíbrio entre a vida humana e o meio ambiente só assumiu dimensões internacionais durante a década de 1950. Nos anos seguintes, peças supostamente desconexas de um quebra-cabeças global começaram a se encaixar de forma a revelar um mundo com um futuro incerto. Livros e artigos inovadores, como “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson (Silent Spring, Carson, 1962) e The Tragedy of the Commons (“A Tragédia dos Bens Comuns”), de Garrett Hardin (Hardin, 1968), quebraram paradigmas, motivando vários países e a comunidade internacional em geral a agir. Uma série de catástrofes jogou mais lenha na fogueira ambiental: descobriu-se que a droga talidomida causa má-formação congênita em recém-nascidos, o navio Torrey Canyon derramou petróleo ao longo da pitoresca costa norte da França e cientistas suecos afirmaram que a morte de peixes e outros organismos em milhares de lagos da Suécia era resultado do longo alcance de poluição atmosférica vinda da Europa Ocidental. No final da década de 1960, as questões ambientais eram uma preocupação quase que exclusivamente do mundo ocidental. Em países comunistas, a destruição implacável do meio ambiente em nome da industrialização continuava de forma incessante. Em países em desenvolvimento, a preocupação com o meio ambiente era vista como um luxo do Ocidente. “A pobreza é a pior forma de poluição”, afirmou a primeiraministra da Índia, Indira Ghandi, que desempenhou um papel essencial no direcionamento da agenda da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em