Psicologia e politicas publicas
A CONFIGURAÇÃO DE NOVOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO
Jaqueline Brigagão*
Vanda Lúcia Vitoriano do Nascimento**
Peter Kevin Spink**
Recebido: 14 mar. 2011
Aprovado: 11 abr. 2011
* Dra. em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Docente da Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Av. Arlindo
Betio, 1000. Ermelino Matarazzo, Cep: 03828-000, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: jac@usp.br
** Dra. em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Pesquisadora do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da Escola de
Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Av. Nove de Julho,
2029, 11º, Bela Vista, Cep: 01313-902, São Paulo-SP. Brasil. E-mail: vanda_nascimento@uol.com.br *** Dr. em Psicologia Organizacional pelo Birkbeck College, Universidade de Londres.
Coordenador do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo da Escola de
Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Av. Nove de Julho,
2029, 11º, Bela Vista, Cep: 01313-902, São Paulo-SP. Brasil. E-mail: peter.spink@fgv.br
Resumo: O artigo desenvolve o argumento de que os psicólogos têm se aproximado do campo das políticas públicas por meio das ações desenvolvidas no cotidiano profissional, em diversas áreas, e têm construído diferentes modos de reinvenção da prática a partir da interpretação das políticas. Foram analisados três documentos de domínio público referentes à pesquisa realizada pelo
Crepop/CFP. A análise foi orientada pela proposta do Ciclo de Políticas (Policy
Cycle), no qual se estudam as políticas como um ciclo contínuo em que as diversas dimensões estão intrinsecamente relacionadas. Considera-se que os psicólogos intervêm nos contextos de produção do texto, de influência e de prática do Ciclo de Políticas. É possível concluir que à medida que as políticas permitem a configuração de