psicologia e politicas publicas
Historicamente a atuação profissional dos psicólogos e psicólogas estava restrita à Psicologia aplicada, executada em consultórios particulares, escolas e empresas, cujo acesso estava limitado àqueles que dispunham de recursos para custear o trabalho dos psicólogos e psicólogas. Contudo, especialmente nas últimas duas décadas, surge no Brasil uma nova proposta para a atuação dos psicólogos e psicólogas em questões sociais que traz um paradigma ao trabalho “identificando claramente o papel do psicólogo na realidade brasileira”1. Esse é um dos fatores que contribuíram para o surgimento do conceito de Compromisso Social da Psicologia, isto é, uma prática comprometida com a realidade social do país. Nasce aqui uma ponte que liga a Psicologia às políticas públicas. Levar a Psicologia às políticas públicas contribui sobremaneira não apenas para o melhor atendimento ao cidadão como também para a formulação e implementação das políticas. O olhar do psicólogo é capaz de compreender “aspectos subjetivos que são constituídos no processo social e, ao mesmo tempo, constituem fenômenos sociais” 1 possibilitando que tais políticas efetivamente garantam direitos humanos. Hoje, a presença dos psicólogos e psicólogas nas políticas públicas é uma realidade e o acúmulo de conhecimento produzido nessa área reflete o compromisso que a categoria construiu em defesa dos direitos sociais.
Psicologia Social Comunitária
O Psicólogo Social atua junto a organizações comunitárias, instituições de saúde, instituições jurídicas, de direitos humanos e sindicatos, aplicando os conhecimentos, os métodos e técnicas psicológicas que levam a uma ação interdisciplinar e multiprofissional, permitindo uma análise crítica da realidade política e social, contribuindo para a prevenção de agravos, promoção da saúde, dos direitos humanos e da cidadania.
Suas ações envolvem:
Planejamento, avaliação, diagnóstico e execução de políticas públicas e