Psicologia e políticas públicas

1222 palavras 5 páginas
Psicologia e Políticas Públicas

Introducao

A psicologia tem um potencial transversalizador das práticas sociais e institucionais capaz de

contribuir para invenção de modos de andar e afirmar a vida, e os psicólogos têm exercido, cada vez

mais, a referida capacidade tanto na saúde coletiva quanto na desinstitucionalização da loucura.

Conceituando políticas públicas “como ações, programas, projetos, regulamentações, leis e normas que o Estado

desenvolve para administrar de maneira mais equitativa os diferentes interesses sociais” (Almeida, 2001), abrangendo

e organizando a dimensão coletiva de uma determinada sociedade, situamos o Sistema Único de Saúde

(SUS) como uma das políticas públicas mais férteis para a superação de iniqüidades de nosso país.

O SUS foi concebido no contexto histórico de democratização do país, no qual o desafio da

construção de viabilidade de controle da sociedade sobre o Estado é vigente. Controle que exige

pessoas capazes de protagonismo, de exercício de cidadania e autonomia, capacidades a serem

desejadas e conquistadas por parcelas significativas da sociedade.

propostas de distribuição de poder (políticas) geradoras de empoderamento, de valor, de multiplicidade

de processos de subjetivação de pessoas até então descriminadas por questões de gênero, de etnia, de

patologias, de classe social. Propostas as quais necessitam de organizações e métodos democratizantes,

participativos, includentes, inovadores para terem suporte e consistência.

Para tanto, há necessidade de propostas de distribuição de poder (políticas) geradoras de empoderamento, de valor, de multiplicidade

de processos de subjetivação de pessoas até então descriminadas por questões de gênero, de etnia, de

patologias, de classe social. Propostas as quais necessitam de organizações e métodos democratizantes,

participativos, includentes, inovadores para terem suporte e consistência.

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