Gerenciamento de Processos

Resumo: O ser humano tem como uma de suas várias características a capacidade de observação. Todos nós somos capazes, por meio da visão, audição, olfato e até mesmo o paladar, de sentir as sensações do ambiente que nos rodeia, levando-nos a observar e analisar tudo o que ocorre nele. A observação direta, ou pessoal, consiste portanto, na verificação de tudo que acontece no ambiente em que se desenvolve o processo em estudo, de forma sistemática e planejada.

“ A observação direta se torna uma técnica científica à medida que:
Serve a um objeto formulado de pesquisa;
É sistematicamente planejada;
É sistematicamente registrada e ligada a proporções mais gerais, em vez de ser apresentada como conjunto de curiosidades interessantes;
É submetida a verificações e controles de validade e precisão.”

Utiliza-se essa técnica nas seguintes circunstâncias:
Quando há a necessidade de conhecer o ambiente no qual se desenvolve o processo de análise;
Quando é preciso verificar o fluxo de um ou mais componentes do processo;
Quando é preciso verificar as forças atuantes;
Quando há necessidade de verificar e validar as informações obtidas nas entrevistas e nos questionários.

A equipe de analistas deve concentrar sua atenção, nessa fase, nas seguintes variáveis:
Os objetivos da observação;
O que deve ser observado;
Como, quando e onde deve ser feita a observação;
Quais os membros da equipe de analistas que farão a observação.
Como serão feitos os registros (anotações/fotos/filmagem/gravações);
Quais os tipos de controle e verificação que validarão a observação.

Os analistas designados para executar as observação devem assumir postura discreta, de maneira que não interfira no trabalho daqueles que desenvolvem as atividades do processo em análise.
A presença do observadores no deve inibir os que estão sendo observados.
Os registros daquilo que está sendo observado tem que ser claros.
Os analistas devem coletar todos os documentos que fazem parte do