GEOLOGIA DAS MARGENS CONTINENTAIS PASSIVAS.
Pelo fato da margem continental passiva está localizada no meio de uma placa tectônica, e não no limite desta, as atividades vulcânicas e tectônicas, como terremotos, são locais e de menores incidências, fazendo com que essas margens sejam marcadas por um relevo mais plano e com uma maior acumulação de sedimentos. O resfriamento e o carregamento de sedimentos têm levado a uma condição de subsidência e de acumulação de sedimentos, ao longo em que a margem se afasta do centro de separação das placas.
As margens passivas podem ser classificadas em:
Passivas;
Cortadas;
Transicionais(vulcânica ou não vulcânica).
Margens Passivas.
Esta é a forma típica que as margens passivas se formaram, extensões continentais separadas movendo-se perpendicularmente à linha de costa. Isto é como o Atlântico Central se abriu, começando no tempo jurássico. As falhas tendem a serem listricas( falhas normais que achatam com a profundidade).
Margens Cortadas.
Margens cortadas se formam onde a separação continental foi associado com falha transcorrente.
Margens Transicionais Vulcânicas.
Margens onde o rifteamento foi acompanhado por uma significativa fusão do manto, com vulcanismo ocorrido antes e/ou durante a separação continental.
Margens Transicionais Não-vulcânicas.
Margens não-vulcânicas são formadas quando a extensão é acompanhada por pouca fusão do manto e vulcanismo.
Por não sofrer muita influência das forças endógenas, os agentes exógenos passam a serem os maiores causadores da geologia das margens passivas. A geologia das margens é formada em geral por rochas sedimentares carbonáticas, como o calcário, dolomito e por sedimentares terrígenas, compostas de minerais como o feldspato, quartzo e mica. No entanto, naquelas margens onde a crosta de transição é vulcânica, isto é, nas margens onde o rifteamento foi acompanhado por uma significativa fusão do manto, com vulcanismo ocorrido antes e/ou durante a