Geografias Vernaculares
Capítulo 1: GEOGRAFIAS VERNACULARES E RECENCIAMENTOS ADMINISTRATIVOS (pág. 23 - 53)
.1. UM EXEMPLO: A GEOGRAFIA VERNACULAR DOS ESQUIMÓS DO COBRE OU INUITNAIT. (pág. 23 - 26)
- Etnogeografias, variam de uma cultura a outra.
- Os itinerários são memorizados graças a observações continuas dos detalhes, sendo assim, os esquimós vão formando grades de conhecimento sem precisar de toponímias para conter estas informações.
- A grade de conhecimento é transmitido de geração em geração, mais pelo compartilhamento de experiências do que por discursos.
- Algumas adversidades como sedentarização e esgotamento de áreas de caça próximo as novas vilas dissipou essa grade de conhecimento pois ela está ligada a vigília constante dos detalhes que formavam os dados necessários para a orientação.
1.2. OS PROBLEMAS DE BASE: ORIENTAR-SE E CONSTRUIR INTINERÁRIOS. (pág. 27 - 30)
1.1. A orientação baseia-se na escolha de direções que permanecem fixas. (pág. 27 - 28)
- A orientação de um indivíduo baseiam-se na escolha de direções que permanecem fixa.
- Todas as sociedades tem o seu modo de orientação e de localização dos itinerários. Seja por pontos cardeais, topografia de um terreno, astros e etc. é importante que estes modos de orientação apresentem características fixa, até mesmo para descrever a localização para outros indivíduos.
1.2. As grades de orientação. (pág. 28 – 30)
- Para se obter uma orientação é necessário dispor de um referencial de direções identificáveis em todos os pontos.
.3. A SOCIALIZAÇÃO DOS SABERES RELATIVOS Á LOCALIZAÇÃO: BATISMO DO TERRENO E GRADE TOPONÍMICA. (pág. 31 – 33)
1.1. O batismo do terreno. (pág. 31 – 32)
- A grade de toponímias se dá quando se há a necessidade de comunicar o que foi visto batizando o terreno dando nome aos lugares, com palavras relacionadas ao relevo ou vegetação do local e também os caminhos ou lugares habitados.
- A grade de toponímias permite falar dos lugares mesmo quando se está