Resenha do texto Uni o Europeia
CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS – CFCH
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
ALUNO: JOAQUIM PEDRO DE SANTANA XAVIER
BACHARELADO EM GEOGRAFIA - 1º PERÍODO
Resenha do texto União Europeia: transformações, crises e desafios da integração regional, do livro Globalização e Fragmentação no Mundo Contemporâneo - Rogério Haesbaert (org.)
RECIFE
2014
Esse texto coloca em questão o processo de unificação europeia, e expõe o processo de construção do “bloco europeu de poder” e o seu impacto para transformações dos espaços político, econômico e social.
A ideia de uma unificação da Europa vem desde muito antes com o império romano, França Napoleônica e mais recente o Terceiro Reich. Mas com a devastação da Europa pela Segunda Guerra Mundial, a unificação se apresenta como uma solução para a Europa devastada. A perca da hegemonia de poder para os novos centros (EUA e URSS) junto com as precárias condições do sistema produtivo e de circulação, arruinado pela guerra e ainda a ascensão de movimentos sociais que acreditavam que a unificação era um caminho para a reconstrução da Europa, levou as burguesias europeias a traçarem estratégias para a reconstrução econômica e social do continente. A partir disso duas vertentes de unificação se destacam. A primeira delas, a dos atlantistas (britânicos e dirigentes mais conservadoras) queriam preservar a autonomia dos estados europeus em aliança com os Estados Unidos. Já os Europeístas proclamavam uma unidade supranacional, seja de forma imediata como queriam os Europeístas federalistas, ou de forma gradativa proposta pelos Europeístas funcionalistas que foi a estratégia seguida.
O pontapé inicial para a unificação foi o Benelux, em 1944, composto primordialmente pelos países da Bélgica, Holanda e Luxemburgo, e depois a entrada de outros países da Europa-Oeste era um esforço de recuperação econômica comum. O próximo acordo importante foi o da CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) que foi