gastronomia
Dióxido de Carbono
O excesso de dióxido de carbono pode diminuir o pH, inibindo o crescimento microbiano. O armazenamento de carne, por exemplo, com uma atmosfera rica em dióxido de carbono inibe o crescimento de bactérias Gram- negativas, resultando numa população dominada por Lactobacillus.
Umidade
Com uma umidade relativa alta, o crescimento microbiano é iniciado mais rapidamente, mesmo a baixas temperaturas (especialmente quando os refrigeradores não são mantidos num estado descongelado). Quando os alimentos mais secos são colocados em ambientes úmidos, pode ocorrer uma absorção de umidade por parte da superfície do alimento, permitindo, eventualmente, o crescimento de microrganismos. Oxigênio
A atividade das bactérias depende das suas necessidades em oxigênio livre. Os microrganismos apresentam diferentes modos de respiração. Uns necessitam de oxigênio para se desenvolverem, outros de ambientes ricos em dióxido de carbono. Em relação ao oxigênio livre as exigências das bactérias são muito variadas.
Umas têm absoluta necessidade de oxigênio, outras podem viver na presença ou na ausência de oxigênio e outras não toleram o oxigênio. Algumas leveduras são aeróbias estritas enquanto outras são aeróbias-anaeróbias facultativas.
As aeróbias desenvolvem-se à superfície dos alimentos formando uma película. Às aeróbias-anaeróbias facultativas pertencem a maior parte das espécies com interesse na indústria alimentar. Em aerobiose multiplicam-se rapidamente produzindo CO2 e diversos compostos orgânicos destacando-se o álcool. Em anaerobiose fermentam os açúcares.
Os bolores são aeróbios estritos Alguns toleram bem a redução da pressão parcial de O2. Outros toleram o aumento de concentração de O2. Os mais exigentes crescem à superfície dos alimentos. Alguns bolores têm capacidade de produzir substâncias que inibem o crescimento de outros microrganismos (antibióticos).
Algumas espécies de