Gastronomia
Para provocar uma certa curiosidade em potenciais leitores, passo a transcrever algumas afirmações do autor, ficando ao critério de cada um concordar ou discordar de Brillat-Savarin.
1. Máximas sobre vinhos
. A ordem das bebidas deve ser das mais leves para as mais capitosas e para as mais perfumadas (p 34).
. Afirmar que não se deve mudar de vinhos é uma heresia. O paladar satura-se e, depois do terceiro copo, mesmo o melhor dos vinhos só consegue despertar uma sensação obtusa (p 34).
. (...) os verdadeiros apreciadores bebericam o vinho em pequenos goles. Fazendo um intervalo entre cada gole, desfrutam de um prazer que não teriam se bebessem o copo de uma só vez (p 49).
O vinho, a mais amável das bebidas, quer a devamos a Noé, que plantou a vinha, quer a devamos a Baco, que extraiu o sumo da uva, data do início do mundo (p 102).
. O vinho de Champagne que tem efeitos excitantes no princípio torna-se entorpecente. Esta reacção de resto não é mais do que o efeito óbvio do gás ácido-carbónico que contém (p 115).
. Saboreia-se este prazer (da mesa) em quase toda a sua extensão, sempre que se reúnam as quatro condições seguintes : comida aceitável, bom vinho, convivas simpáticos e disponibilidade de tempo (p