galactosemia
Doença genética rara do metabolismo da galactose.
Defeito em uma das enzimas responsáveis pela conversão da galactose em glicose e, dependendo da enzima defeituosa, a doença se manifesta de maneira diferente.
Gene descoberto em 1956.
É classificada em galactosemia do tipo 1, 2, 3 e a Duarte.
Via metabólica:
GALACTOSEMIA TIPO I
Deficiência no metabolismo da galactose por deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridil transferase.
O portador dessa deficiência pode ter danos causados aos rins, ao fígado, ao cérebro e aos ovários.
A incidência é de 1:50.000.
Preferencialmente neonatos (assim que se introduz a lactose na sua dieta).
Esse acúmulo de galactose-1-fosfato causa danos às células parenquimais dos rins e fígado, cérebro, ovários e olhos:
Fígado => Cirrose
Rins => Síndrome de Fanconi
Cérebro => Retardo mental
Ovários => Amenorréia 1ária ou 2ária
Olhos => Catarata
Os danos podem se iniciar na fase pré-natal a partir da galactose transplacentária vinda da mãe heterozigota.
O excesso de galactose é convertido em galactitol, um álcool que é o responsável pela catarata.
O acúmulo de galactose-1-fosfato é a causa dos danos aos ovários
Principais manifestações:
Hepáticas e gastrointestinais: irritabilidade, letargia, vômitos, dificuldade de alimentação, baixo ganho de peso, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite, cirrose hepática.
Neurológicas: retardo mental, problemas de fala e coordenação motora.
Endócrinas: disfunção ovariana com amenorréia 1ária ou 2ária, provável aumento de risco de câncer ovariano.
Oculares: catarata.
Infecciosas: a galactose inibe a atividade anti-bacteriana dos leucócitos e isso aumenta a freqüência de mortes neonatais por infecção por E. coli.
GALACTOSEMIA TIPO II
Deficiência da atividade da galactoquinase.
A incidência é de 1:40.000 crianças.
Danos principalmente aos olhos.
As características clínicas do portador desse tipo de