G2
Luísa Aguiar
Bibliografia: Tony Judt. Pós-Guerra. RJ: Objetiva, 2008
3 – Disserte sobre o tema “guerra fria”. (Capítulos 5,6 & 7)
Basicamente todos os eventos importantes na política internacional, de 1945 a 1989, tiveram a ver com uma disputa (corrida armamentista e batalha ideológica) entre os Estados Unidos e a União Soviética, intitulada: Guerra Fria. Tal “era” é a fase final de uma guerra civil estreada em 1914 que gerou monstros como o Fascismo e Comunismo e, destruiu toda uma civilização. No livro, Judt afirma que foi justamente os regimes fascistas na Itália, na França ocupada e em Vichy ou na Holanda, que aumentaram as divisões internas que se fizeram sentir durante o confronto ideológico da Guerra Fria. O colaboracionismo, também citado pelo autor, pode estar diretamente conectado ao auto interesse americano em reconstruir a Europa e à ameaça soviética que, ofereceu um incentivo para os países da Europa Ocidental cooperarem entre si como nunca antes havia acontecido.
Para contextualizarmos o início da Guerra Fria, se faz necessário pensar na “crise de Suez”. Nada mais foi do que uma série de episódios (outubro e novembro de 1956) que envolveram: as ações de guerra de Israel contra o Egito, a nacionalização do canal pelo presidente egípcio Nasser, a intervenção militar da França e Inglaterra (para proteger seus interesses em Suez), a reação internacional (os Estados Unidos desautorizaram publicamente a ação bélica anglo-francesa) e a intervenção de uma força de paz da ONU.
Quase simultaneamente aos acontecimentos de Suez, aconteceu a invasão militar soviética em Budapeste, para acabar com a revolta dos húngaros contra o regime ditatorial a que viviam submetidos. O mundo ainda estava sobressaltado com os acontecimentos de Suez. Tal fato atuou em favor da URSS, diluindo a reação contra a intervenção da Hungria. Outros eventos (Praga, 1968) reforçaram a percepção de que os Estados Unidos e seus