Fusão e cultura
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Opinião
Fusão e cultura: como equacionar as mudanças
Por Boris Leite em 30.11.2011 às 10:18 - Nenhum comentário
*por Boris Leite
O processo de fusão foi uma das formas que as empresas de médio e grande porte encontraram para se manterem competitivas frente à economia global, e talvez tenha ganhado força como estratégia para sobreviverem à recessão da crise econômica de 2008. Uma pesquisa realizada pela KPMG no Brasil comprovou essa tendência, contabilizando um número recorde de fusões e aquisições no país em 2010 - até meados de dezembro, foram realizadas 707 operações. Em 2009, o número foi bem mais modesto: 454 fusões e aquisições. Outro estudo promovido pela Ernst & Young com mais de mil executivos ao redor do mundo revelou um fato interessante: 29% dos entrevistados apontaram que suas empresas possuem o interesse em participar desse tipo de processo. Conseguir harmonia empresarial dentro do furacão de diferenças de cultura e valores é o grande desafio das instituições durante essa transição. A dificuldade em unir as culturas das empresas não é algo novo. Em um levantamento realizado em 1996 pela PricewaterhouseCoopers quase metade dos entrevistados afirmava que as diferenças de filosofia de operação eram a dificuldade mais aguda ocorrida após a compra de uma empresa pela outra. Os entrevistados ainda informaram que as oportunidades de negócio perdidas teriam acontecido em razão direta dos custos incorridos pelas diferenças culturais. Outro estudo, conduzido no mesmo ano pelo Wall Street Journal, indicava que para a maioria dos respondentes a cultura seria o principal obstáculo encontrado na implementação de mudanças. Para amenizar os fatores negativos deste processo se torna