A fusão entre publicidade e cultura: sobre a “estetização do valor”
Nos casos acima, verificamos um processo de transmutação: num momento, a marca usa elementos da realidade social para construir a sua imagem; em um outro, é essa própria realidade social que se refere à marca para definir a si mesma. Com tudo isso vem o fetiche que é tudo voltado para o consumo, com as imagens circulando, pois é o atual estagio produtivo do capitalismo que ganha ares de imaterialidade e permite essa aparência dissociação, fazendo com o que, nesse novo sistema produtivo, sua base, virtualmente material já emerge integrada á produção cultural. Com isso, alcançamos o cenário no qual a imagem de marca emerge como sintonia dessa nova forma de fetichismo: na medida em que o capitalismo avançou a ponto de a cultura tornar-se um bem de consumo, justamente porque, hoje, nada parece mais escapar ao circuito da comodificação, Nesse sentido, podemos considerar, então, que a imagem esta ocupando o lugar de um discurso ideológico. E é exatamente isso que quanto nos deparamos com os discursos que saúdam a pluralidade desses novos