Fusão itau unibanco
O Quadro abaixo demonstra os índices dos bancos Itaú e Unibanco em 2007, ano em que ainda apresentaram suas demonstrações financeiras individualmente, e 2008 e 2009, após a fusão.
Porque Itaú Unibanco se fundiram?
O presente estudo objetivou analisar os reflexos da fusão entre os bancos Itaú e Unibanco na situação econômico-financeira dessas instituições financeiras. O momento da divulgação da fusão era de grandes conturbações no mercado principalmente internacional, o que chegou a ser cogitado na mídia que a fusão estaria ocorrendo por causa da crise de 2008.
Verificando as demonstrações financeiras dos dois bancos pode-se concluir que eles vinham operando com lucros crescentes e que a fusão não aparenta ser reflexo da crise.
No caso Itaú e Unibanco, conforme informações constantes no Relatório de Sustentabilidade do Itaú Unibanco de 2008, em 3 de novembro de 2008, as duas instituições anunciaram ao mercado a união de suas operações, surgindo assim o Itaú Unibanco Holding S.A., banco múltiplo, o maior banco privado do hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo por valor de mercado.
Finalmente, é mister ressaltar que a análise fica restrita as limitações da técnica de análise de balanços, sendo fortemente influenciada também pelos impactos da crise financeira mundial de 2008.
Recomenda-se para estudos futuros verificar em uma amostra de bancos, que realizaram fusão, possíveis fatores determinantes para tomada de decisão deste tipo de reorganização societária.
O resultado da fusão
Analisando e comparando os índices das empresas antes e após a fusão, observa-se um expressivo crescimento. Nos índices de liquidez imediata o crescimento em relação ao Itaú foi de 60% e do Unibanco 68%, considerando a média dos anos de 2008 e 2009 do Itaú Unibanco
Holding S.A., conforme ilustra o Gráfico abaixo.
Com a fusão a capacidade financeira das duas instituições evoluiu significativamente, bem como a possibilidade de cobrir seus depósitos a