Função Social da Escola
A partir da década de 60, constituiu-se uma verdadeira escola de massas, com a ampliação/universalização do acesso ao ensino obrigatório no país. Esse acesso, a ampliação rápida e o aumento da quantidade de alunos, trouxeram problemas, por falta de uma política educacional que se preocupasse realmente com a qualidade do ensino.
Os problemas causados por essas ampliações foram solucionados por meios que comprometeram o que havia sido construído em termos de qualidade de ensino. Primeiro a ampliação do número de turnos diários, depois a ampliação do número de alunos por turma, entre outros.
Além do impacto com o crescimento, o acesso à escola, permitiu que crianças que anteriormente eram excluídas por causa de suas condições pessoais, familiares, culturais e econômicas, passassem a frequentar a escola.
Isso fez com que os problemas da seletividade escolar, passassem a ser objeto de preocupação tanto dos gestores, quanto dos estudiosos e pesquisadores. Se antes a escola baseava-se em processos altamente seletivos para a oferta de vagas, agora não mais. Com a criação de escolas de massas, o acesso ao ensino foi facilitado, mas perdeu-se a qualidade do ensino.
Além da mudança nos processos seletivos, ocorreram mudanças no processo de reprovação nas séries iniciais. Com a pressão dos órgãos centrais para a diminuição da reprovação, um número significativo de alunos tem frequentado a escola sem que dela tenha aproveitado, passam de uma série para outra, mas praticamente nada aprendem. A quantidade de analfabetos funcionais é a comprovação desse processo.
Com a publicação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, parece que a ampliação/universalização necessita ainda mais, ser objeto de