Trabalho Sandra
A mundalização do capital nao é um resultado inevitavel de fatores economicos refrataveis a acao politica. Como componente intrinseco do rpocesso de produção e reproducao capitalista, marca um periodo de esgotamento de perspectiva re regulação keynesiana das relacoes economicas, politicas e sociais e do compromisso firmado em grupos e classes sociais para gerar crescimento economico com impacto na estrutura das desigualdades sociais, o que so foi possivel pelo estabelecimento de politicas sociais amplas e universais.
Estado social foi mediador ativo da regulacao das relacoes capitalistas em sua fase monopolista, periodo pos 1970, marcando o avanço de ideais neoliberais que comecam a ganhar terreno a partir da crise capitalista entre 1969-1973. Reduzidos os indices de crescimento com a alta das taxas de inflação foram um fermento para os argumentos neoliberais criticarem o Estado social e o consenso pós guerra, permitindo a instituicao do Welfare State.
Anderso, ao fazer o balanco neoliberalismo, afirma que este surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial, reação teorica ao Estado intervcencionista e de bem-estar, elaboradas no texto original de Friedricch Hayeck, O Caminho da Servidão, 1944, tendo o proposito de combater o keynesianismo e o solidarismo reinantes e preparar as bases para um tipo de capitalismo, duro e livre de regras para o futuro. Ressalta o autor que o periodo de forte crescimento imposto pela economia regulada entre os anos de 1945 a 1970, minando a possibilidade de expansão dos ideais neoliberais. Entre 1963 a 1973 ocorreu a longa e profunda recessão, contudo alimentou o solo sobre qual os neoliberais puderam avanças. A crise resultava do poder excessivo e nefasto dos sindicatos e do movimento operário, que corroeram as bases de acumulacao e do aumento dos gastos sociais do Estado, o que desencadearia processos inflacionarios. O deficit estatal é intrinsicamente negativo para a economia,