função da etica
É inequívoco que o trabalho individual influencia e recebe influências do meio onde é praticado. Não é pois, somente em seu grupo que o profissional dá sua contribuição ou a sonega. Quando adquire a consciência do valor social de sua acção, da vontade volvida ao geral, pode realizar importantes feitos que alcancem repercussão ampla. Quando o Estado, como organização promovida pela sociedade motiva a ideia do colectivo, quando as administrações públicas são sinceras com o seu povo, quando a justiça é aplicada sem protecionismo e sem acobertar os erros dos mais poderosos, a consciência social se exerce com maior influência. Diante, Todavia, o exercício ineficaz da autoridade e de um poder corrupto, oligárquico e incompetente abala a vontade de uma acção de cooperação para com o Estado. Nas circunstâncias descritas, podem ocorrer atitudes mentais adversas para a nação e para a sociedade. Assim, por exemplo, a corrupção e o roubo podem implantar-se como conduta justificável diante daquelas praticadas pelo poder. O raciocínio de que se o Governo rouba o tesouro, e se o Governo é o representante de todo, e se nesse caso é o todo que está a furtar e, por isso, torna-se justificável que cada um também o faça, leva à destruição dos costumes e enfraquece o vigor das sociedades. A ideia do Estado que requer a participação igualitária de todos é consequência de todo um processo histórico e uma cultura que se consolida nessas áreas do ideal.( Spenglerr, Oswaldo. La decadência de accidente. Madrid: Espasa-calpe,1945. V.4,p 149 ss.). Como isso nega, em parte, a ideia de que a contribuição seja uma índole e tenha força para sobrepujar o interesse individual. É imprescindível que as profissões se preocupem com o social, mas se não são induzidas a isto, o que tende a ocorrer é a acção irresponsável de todos. O que é natural, como