Fundamentos sócio históricos e políticos da educação de jovens e adultos
Antes de ser considerado um ícone da pedagogia Paulo Freire foi importante colaborador para a EJA, suas obras sempre serviram de embasamentos para a educação e fez muitas críticas no que discerne a alfabetização de adultos. Inclusive foi convidado em 1963 para atuar como presidente da Comissão Nacional de Cultura
Popular e coordenar o Plano Nacional de Alfabetização, porém em 1964 instaura-se o Golpe Militar e ele e outros intelectuais foram exilados.
A partir da década de 90 que a EJA enquanto modalidade da educação básica é ofertada nos níveis fundamentais e médio que está embasado na Lei
9394/96, com algumas falhas no sentido de garantir e incentivar a permanência dos alunos. Ainda na década de 90 percebesse criação de fóruns e encontros sobre a educação de jovens e adultos.
Nos anos 2000 algumas condições básicas, como recursos que garantam a oferta da EJA foram asseguradas através das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Porém os dados revelam que existe um índice altíssimo de analfabetismo, principalmente se foram analisadas regiões, áreas, gênero, raça e faixa etária.
A prática pedagógica assim como cita FREIRE deve ser constantemente repensada, pois tudo está em constante transformação e não há uma ficar parada, pois pode se tornar obsoleto. Seguindo essa premissa, o professor em suas ações deve estar atento para não considerar certo apenas as respostas prontas, na verdade esse tipo de concepção deve ser repensada, pois enquanto professor deve propor que o aluno se expresse segundo suas representações, que levante questionamentos, colabore com suas experiências.
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Para a educação de jovens e adultos é preciso que as ações realizadas em sala tenham sentido para a sua vida. Ou seja, é necessário que no processo de ensino aprendizagem ocorram experiências que os conduzam a autonomia intectual, moral, que sejam