Frida Khalo Obras
1926
Em 17 de setembro de 1925, aos 18 anos, um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais.
O Ônibus
1929
Nesse quadro Frida utiliza um estilo de pintura bem parecido com o de Diego. Também estão presentes nele elementos que remetem ao acidente sofrido por ela em 1925.
Frida e a Operação Cesariana
1932
Em maio de 1932, Frida engravidou. Sabendo que Diego não queria o filho e dos riscos da gestação, ela resolveu abortar. Um médico local deu à ela remédios para forçar o aborto mas eles não funcionaram, então Frida decidiu levar a gestação até o fim e fazer uma cesárea quando chegasse a hora do parto. Infelizmente a cesárea não foi possível e no dia 4 de julho ela sofreu o aborto que ameaçou sua própria vida.
A pintura inacabada mostrando o que seria a operação cesariana é uma expressão de esperança e medo. Com suas esperanças destruídas pelo aborto, Frida não terminou a pintura. Cinco dias após o aborto ela começou a trabalhar no quadro Henry Ford Hospital – A Cama Voadora, que retrata o horror do aborto sofrido.
Henry Ford Hospital – A Cama Voadora
1932
Em 4 de julho de 1932, Frida sofreu um aborto no hospital Henry Ford, em Detroit – EUA.
Nessa pintura Frida está nua sobre uma cama de hospital em um lençol ensanguentado, com uma lágrima escorrendo de seu olho esquerdo. Todas as seis figuras presentes na imagem estão relacionadas ao aborto, cada uma ligada a Frida por uma espécie de cordão umbilical que ela segura contra seu corpo.
A imagem principal é um feto perfeitamente formado do filho que ela ansiava por ter com Diego Rivera.
A orquídea foi um