Uma crise de apendicite foi responsável pelo surgimento de um dos mestres da pintura
Alguns superaram o mal sem que isso aparecesse em sua obra, como Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), conhecido como Aleijadinho, que sofreu de uma doença degenerativa (não se sabe ao certo se sífilis, escorbuto, hanseníase ou reumatismo), sem que isso refletisse em suas esculturas. Outros acusaram o golpe de forma sutil, como o espanhol Francisco Goya (1746-1828), cuja pintura variou de graciosa para trágica depois que o artista perdeu a audição aos 46 anos de idade. O norueguês Edvard Munch (1863-1944) começou a pintar aos 17 anos, depois que sua mãe e uma irmã morreram de tuberculose, e colecionou tragédias (seu pai e um irmão morreram e outra irmã foi internada em um hospital psiquiátrico) antes que completasse 30 anos e pintasse seu quadro mais famoso: O Grito, uma mistura de dor, desespero e tinta a óleo.
Henri e Henry No dia 30 de maio de 1878, então com 13 anos de idade, o pequeno Henri tentou pular uma cadeira em seu quarto, tropeçou e quebrou a perna esquerda. A recuperação foi lenta e não tinha terminado quando o menino saiu para uma caminhada e caiu depois de pisar em um buraco: quebrou a direita. Nunca mais ele foi o mesmo. Dono de um talento natural para o desenho, Henri Toulouse-Lautrec.
Jackson e Vicent
Em 1912, enquanto Matisse renovava as cores da arte moderna ocidental, nascia do outro lado do Atlântico um homem que, marcado sobretudo pelo alcoolismo, revolucionaria a arte da expressão. os 10 anos de idade já havia morado em seis estados diferentes e ainda na escola envolveu-se com a bebida. Aos 16 anos começou a estudar arte, primeiro em Riverside, na Califórnia, de onde foi expulso após uma briga, e depois em Nova York. Aos 25 anos, foi internado pela primeira vez