bacia idrografica do rio cachoeira itabuna
380 palavras
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Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia Campus : UruçucaAlunos : Daiane Braga
Taffarel Barreto
Comparativo: Festa dos Mortos / Sem Esperança
Frida lança ao espectador um olhar suplicante, ao mesmo tempo em que lágrimas escorrem de seu rosto. Apenas a cabeça e os ombros estão para fora dos lençóis, o que ajuda a passar a sensação de constrição. Nessa época Frida era, realmente, forçada a passar grande parte de seu tempo na cama, com um colete ortopédico. A artista sofreu mais de 30 operações ao longo da vida.
O enorme funil usado para alimentar a pintora transborda com uma mistura nauseante de carne, peixes e aves. A ideia do funil como um instrumento de tortura (como ele aparece representado na pintura) provavelmente foi tirada de um livro sobre a Inquisição Espanhola. No topo do monte de comida crua encontra-se uma caveira mexicana de açúcar com o nome da artista. Essas caveiras eram comuns no dia dos mortos e seu papel na pintura é fazer uma alusão à morte, enquanto o açúcar com que ela é feita representa a doçura da vida.
O mesmo acontece na origem do dia dos mortos, pois as diferentes sociedades e culturas do mundo têm distintas maneiras de lidar com a morte, de fato, a forma de celebrar o dia dos mortos encontra suas origens pré-hipânicas nas culturas indígenas.
A festa dos mortos era vinculada ao calendário é realizada na época da colheita.Como frisa Frida Khalo , somos seres mortais por sermos feitos de tempo e de historia, porem a modernidade criou o mito da vida e da juventude vendo a morte e a velhice como um fracasso da ciência. Não podemos negar que a morte e a vida andam lado a lado, não adianta fugir, é algo inevitável, tem que ser levada da maneira que era relatada em suas obras e com a alegria demonstrada no México no período da festa do mortos.
Referencias:
Cabrero, M. (1995). La muerte en el occidente del mexico prehispánico.México: UNAM
São Cristóvão/SE: GELIC/UFS, 03 e 04 de maio de 2012.ISSN: 2175-41289