Freud e o inconsciente
A vida psíquica é constituída por três instâncias, duas delas inconscientes e apenas um consciente. Para indica-las, freud usou os termos isso, eu e super-eu, que costumam aparecer em termos vindos do latim – o id, o ego e o superego. O id é a instância inteiramente inconsciente; o ego, a instância consciente; o superego possui aspectos inconscientes e aspectos conscientes.
O id é formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes, ou seja, pelo que Freud designa como pulsões. Estas são regidas pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata.
O superego é a censura das pulsões, que a sociedade e a cultura impõe ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob a forma da moral, como um conjunto de interdições e de deveres, e por meio da educação, pela produção da imagem do “eu ideal”, isso é, da pessoa moral, boa e virtuosa.
O ego ou o eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, submetida aos desejos do id e à observação, censura e repressão do superego. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego.
Como Freud chegou ao conceito de inconsciente?
Ao tratar alguns pacientes, Freud descobriu que, embora, conscientemente, quisessem a cura, algo neles criava uma barreira, uma resistência inconsciente à cura. Tal resistência era criada com os pacientes sentiam-se interiormente ameaçados por alguma coisa dolorosa e temida. Assim, Freud definiu o inconsciente como o conjunto de desejos reprimidos, com as relações que estes estabelecem.
Por que o ego ou a consciência é um pobre coitado? Porque ele faz parte do consciente, que é dominado pelo inconsciente. O ego ou o eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, submetida aos desejos do id e a