Freud e Feminismo
Nome: Carla Marins Teixeira de Magalhães
Disciplina: Psicanálise, Educação e Cultura
Professora: Maria Claudia
Segunda Avaliação de Psicanálise, Educação e Cultura
Introdução
Este trabalho abordará uma relação do capítulo "Fazer crescer: educação para a realidade" do livro "Psicanálise e Educação" de Rinaldo Voltoni com a Teoria Feminista, movimento que promove uma revolução através da igualdade de gênero e tem como suas maiores representantes, Simone de Beauvoir.
Inicialmente, o autor retrata que segundo Freud a infância é um período determinante para a transformação da neurose daquela criança em um respectivo adulto. Sendo assim, formulou a tese da "atemporalidade do insconsciente" em que memórias da infância são refletidas no indivíduo quando adulto. Com isso, para a psicanálise, a criança não é um ser que ainda será preenchido em direção a um adulto ideal, mas sim um ser já formado, igualável ao adulto em si, O "destino", termo usado por Freud que caracteriza o processo pulsional retrata que esse este tem um fim aberto, sujeito a imprevistos em sua educação e civilização, aprendizado e busca pela maturidade, e assim, não é possível garantir um acesso a um ponto ideal.
Ainda, é retratado no capítulo que a educação não é inerente à uma suposta natureza humana e sim um processo de inclusão do mundo no qual acarretará na transformação de uma condição humana. Porém, a visão conservadora de Freud declara o seguinte, "a criança deve aprender ou começar a aprender a controlar suas pulsões e adaptar-se ao meio social... A educação deve inibir, proibir, reprimir e nisso se esforçou amplamente em todos os tempos", compreendendo uma educação liberal de acordo com o fundamento paradoxal do desejo, e assim, o desejo precisa de obstáculo para se desenvolver.
Visão à luz de Simone de Beauvoir
Com isso, podemos relacionar esse obstáculo com a criação desigual de meninos e meninas.
Simone de Beauvoir disse "Não