teoria social feminista
Texto 11
Teoria Social Feminista
Terry Lovell
Aluno: Rafaela Mengo Fonseca
Nº 9979
1º Ano de Psicologia
Introdução: Feminismo, “Raça” e Diversidade Cultural
Sander L.Gilman reflete sobre a obsessão masculina com a mulher que se tornou conhecida como “a Vénus hotentote”. Esta jovem chamava-se Sara Bartman, era negra e foi exibida em salões e em palcos de Inglaterra e de França no início do século XIX. A causa principal da admiração masculina eram as suas nádegas proeminentes. Gliman interpretou também um quadro de Manet que retratou a personagem Nana, que foi criada por Zola, defendendo que as caraterísticas ligadas à sexualidade da criada negra foram captadas na representação da prostituta branca, Nana. A crítica feminista negra ao feminismo branco surgiu no final da década de 1970, acusando as feministas brancas de classe média de etnocentrismo, de racismo e de repetirem os mesmos que elas próprias acusavam aos homens. A cultura ocidental masculina tinha resumido o “homem” (população) aos homens (brancos de classe média), as feministas brancas de classe media fizeram coincidir a identificação da “mulher” com elas próprias (brancas e de classe media). Esta critica conjugada com o “género ceticismo” pós feminista, ameaçou a desconstrução dos conceitos em que o feminismo contemporâneo parecia estabelecer: “mulher”, “mulheres” e “género”. O facto de existir uma diversidade das posições das mulheres na sociedade e nas representações culturais ter sido um dado adquirido ganhou reconhecimento em estudos acerca das mulheres numa perspetiva internacional. Existe um grande número de trabalhos sobre os modos como os papéis de género têm sido restruturados em muitas sociedades que foram sujeitas ao imperialismo e à dominação colonial. As feministas de Primeiro Mundo, brancas de classe média aprenderam a conhecer e reconhecer algumas das formas em que “culturas de Primeiro Mundo”, incluindo culturas da