Sexualidade feminina para Freud
A Sexualidade feminina, ao longo da história foi marcada por muitas influências sócio históricas, gerando várias manifestações, desde os primórdios a situação do feminino na sociedade é descrita por uma desigualdade e domínio social e sexual por parte do masculino. Sendo assim, a função mulher, sempre ficou restrita a submissão do homem.
Palavras-Chaves: Sexualidade Feminina, Psicanálise, feminilidade, Pré- Édipo, Castração.
INTRODUÇÃO
A psicanálise foi uma das teorias que procurou explicar o feminino a partir da constituição física da mulher/menina e para isso desenvolveu temas como: a falta de pênis como base pra uma inveja constitucional, a passividade como característica essencial, muitas vezes questionada por Freud, mas mantida em diversos momentos de sua obra (FREUD, 1905, 1931 etc.). Freud esteve atrelado à cultura de sua época e acabou criando um campo discursivo em que a mulher saudável era aquela que cuidava da casa e dos filhos mantendo a feminilidade. Desta forma, Freud esteve ligado ao adestramento e normatização dos costumes através do discurso da saúde. Porém, Freud também contribuiu para o rompimento com estas concepções conservadoras e taxativas.
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DESENVOLVIMENTO
Em todo o seu contexto histórico, o conceito de mulher apresentou mudanças sociais e culturais, em consequência de uma sociedade que muda com o passar do tempo. Apesar dessas mudanças terem ocorrido tanto para os homens, quanto para as mulheres, não aconteceram da mesma maneira para ambos, nem adquiriram a mesma significação. Desde os primeiros momentos, percebe-se um período longo de domínio social do masculino sobre o feminino, pois as atividades que tinham mais valores eram exercidas pelos homens. Sendo assim, valores negativos eram designados ao feminino, portanto, a única função que escapava dessa diferença de valores era a maternidade, mas, mesmo assim não deixou de ser subordinada e inferiorizada. Com a revolução