sexualidade feminina
O artigo Sexualidade feminina retoma o assunto tratado em Algumas consequências físicas na distinção anatômica dos sexos (1925).
Este artigo amplia o anterior em relação à intensidade e a longa duração da ligação pré-edipiana da filha com a mãe.
Em 1933, Freud retoma o assunto da feminilidade na Conferência 33.
Em Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), Freud explica o Complexo de Édipo normal e o negativo. (Explicar o complexo de Édipo na menina e no menino) O primeiro objeto de amor da menina é a mãe e depois dirige-se ao pai. Na menina, originalmente, a principal zona erógena é o clitóris, e no curso do seu desenvolvimento sexual, abandona-a em favor da vagina. Também no curso desse desenvolvimento sexual, a menina troca a mãe como objeto amoroso pelo pai. Enquanto que o menino permanece tanto com o objeto amoroso, a mãe, quanto a mesma zona erógena, o pênis.
Freud menciona que fala sobre uma população específica: mulheres fortemente ligadas ao seu pai, mas não neuróticas. (Neurose como doença. Ana Freud era assim).
Nessas mulheres observou que a relação com a mãe também foi muito intensa e longa. Até 4 ou 5 anos. (Qualidade e quantidade)
Há outras mulheres que ficaram fixadas na ligação com a mãe e não alcançaram a mudança em direção ao pai. (Isso dá outros destinos como a homossexualidade feminina e a repulsão ao sexo)
Freud amplia o conteúdo do Complexo de édipo incluindo a relação da criança com ambos os genitores. Inclui, ainda que a mulher só atinge o Complexo de Édipo positivo após passar pelo negativo.
Essa fase de ligação com a mãe está relacionada à origem da histeria e a posterior paranóia: O temor de ser devorada pela mãe. (Lembrando que na época acreditava-se na mulher histérica e no homem obsessivo)
II -
Menciona a bissexualidade dos humanos e a clareza disso na mulher. O homem tem apenas uma zona sexual principal, enquanto a mulher tem duas. Assim a vida sexual da mulher tem duas