Sexualidade infantil feminina
A finalidade do nosso encontro, foi de elaborar um trabalho bimestral para a disciplina “Homem e Sociedade”, cujo objetivo é pesquisar e discutir sobre as diversidades culturais, no que diz respeito a “sexualidade infantil feminina”. Esse tema foi escolhido por nosso grupo, uma vez que, o assunto é atual e muito intrigante. Vimos a notícia através da internet, no dia 25 de março de 2013, intitulada como “circuncisão feminina”, na Indonésia. Tal notícia nos deixou chocados, demonstrando que a cultura daquela sociedade, possui características bem diferentes da nossa, o que nos levou a refletir sobre o conceito de cultura, entre Brasil e Indonésia. A circuncisão feminina, é uma prática realizada na Indonésia, entre outros países da África e Ásia, que consiste na remoção do clitóris ou parte dele, em meninas com idade entre 3 à 8 anos, com a finalidade de eliminar o prazer sexual das mesmas. Já no Brasil, as meninas desde muito cedo, são estimuladas através da mídia, da própria família e das pessoas a sua volta, a cultivarem a vaidade e a sensualidade. Isso nos mostra a diferença cultural entre os dois países, objetivo desse trabalho.
Há milhares de anos, as meninas são submetidas a circuncisão feminina, de acordo com os costumes da região da África e Ásia. É uma prática que transcende a religião, sendo o procedimento considerado mais cultural do que religioso. Certas tradições, exigem a circuncisão, mas muitas vezes, é a própria mãe que faz a opção em dar continuidade à prática, para impedir que as meninas tenham desejos sexuais, uma vez que, as mulheres não circuncidadas, são consideradas sem valor algum para o casamento, pois é vista como mulher “impura” ou “livre”.
Há quatro tipos de circuncisão feminina, distintos pela Organização Mundial da Saúde (OMS):
Tipo I, ou “clitorectomia”: extirpação da pele envolta do clitóris, com ou sem a extração de parte ou de todo o clitóris.
Tipo II, ou “excisão”: remoção de todo o clitóris