freud e a sexualidade infantil
As fases pré-genitais são três: fase oral, anal e fálica
Os trabalhos de Freud, no início do século XX, são um ponto de partida para o estudo científico da sexualidade humana. É o começo de um caminho teórico e científico na busca da compreensão e da apreensão da sexualidade humana. É uma contribuição importante a constatação, de Freud, da existência da sexualidade infantil.
Ao estudar o desenvolvimento sexual infantil, Freud (1905) mostrou grande interesse nos genitais e em sua atividade. Dividiu o desenvolvimento infantil em fases, nas quais observava a supremacia de uma zona erógena (região do corpo que sob determinados tipos de estimulação provoca uma sensação prazerosa).
As fases pré-genitais são três: fase oral, na qual a atividade sexual está ligada diretamente à nutrição. Ocorre do nascimento até aproximadamente um ano e meio. Ao nascer, a criança reconhece a boca como o órgão mais sensorial, é através dela que o bebê começará a reconhecer o mundo. O seu primeiro objeto de ligação afetiva é o seio. A zona de erotização é a boca. A fase anal ocorre por volta do segundo ano de vida. É a etapa de maturação do controle muscular da criança, aqui ela começa a desenvolver sua organização psicomotora. Ou seja, falar, andar e o controle esfincteriano. A zona de erotização é o ânus. Sua ligação afetiva se dá com o produto, com o valor simbólico das fezes, promovendo mecanismos psicológicos ligados à projeção e ao controle. A fase fálica ocorre por volta dos três anos. É quando se dá a descoberta e preocupação na diferença entre meninos e meninas. Aqui a zona de erotização são os genitais. Esta fase promoverá as organizações psicológicas de masculino e feminino e organizam-se, também, os modelos relacionais entre homens e mulheres. É a fase que ocorre o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração (Freud, 1923).
Após a resolução destes complexos, temos o período de latência, que é o período de sublimação, ou seja, da