Fichamento - Nascimento e morte do sujeito moderno (p. 23– 47) Segundo Capitulo.
O autor, nesse capitulo, traz um “esboço da descrição, feita por alguns teóricos contemporâneos, das principais mudanças na forma pela qual o sujeito e a identidade são conceptualizados no pensamento moderno” (p.23).
“A época moderna fez surgir uma forma nova e decisiva de individualismo, no centro da qual erigiu-se uma nova concepção do sujeito individual”(p.24).
Raymond Williams(p.28), citado por Stuart:
A emergência de noções de individualidade, no sentido moderno, pode ser relacionada ao colapso da ordem social, econômica e religiosa medieval... (Williams 1976, pp. 135-6).
Ao longo da historia, a concepção que se se tinha de individuo, bem como o modo que se vivia essas individualidades do sujeito, foram mudando. Stuart, fala da contribuição da Cultura ocidental para essa mudança, citando a Reforma, o Protestantismo, o Humanismo Renascentista, o Iluminismo, as Revoluções cientificas etc., todos alteraram a forma do individuo se enxergar e analisar o mundo ao seu redor.
Descartes, segundo o autor, também foi marcante para a mudança na forma de pensar, uma vez que trouxe uma concepção de sujeito cartesiano: um “sujeito racional, pensante e consciente, situado no centro do conhecimento” (p. 27).
“Emergiu, então, uma concepção mais social do sujeito” (p.30). O individuo era analisado agora a partir das estruturas da nova sociedade moderna, a qual já detinha uma forma mais coletiva e social.
De encontro a tudo que já se havia sido discutido, alguns escritores e teóricos trazem a tona uma visão, talvez, profética do que futuro do sujeito na modernidade tardia: um sujeito “isolado, exilado ou alienado, colocado contra o pano de fundo da multidão ou da metrópole anônima e impessoal” (p.32)
“O que aconteceu à concepção do sujeito moderno, na modernidade tardia não foi simplesmente sua