Freud ateísmo psicanalítico
CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA
FILOSOFIA DA RELIGIÃO
Trabalho apresentado como requisito para a construção da nota da Disciplina Filosofia da Religião no Curso de Bacharelado em Teologia do Seminário Teológico Batista Sergipano.
ELIAS LINHARES LIMA
ARACAJU - SE
OUTUBRO DE 2011
FICHAMENTO
FREUD: A PROVOCAÇÃO DO ATEÍSMO PSICANALÍTICO (pp 137 – 162). Capítulo 7
Filosofia da Religião. São Paulo. Editora Paulus 8 edição, 2010.
No capítulo estudado o autor faz uma análise crítica do posicionamento ateu de Freud quando rejeita a religião definindo-a dentre outras coisas como mundo ilusório e neurótico e defende a ciência.
Dentre as ideias apresentadas em sua crítica o autor apresenta o seguinte:
Freud afirma que “Deus é uma ilusão infantil” (o homem desamparado busca um pai benévolo) e que em nome da ciência a religião deve ser abandonada por ser uma doença, uma neurose. Por trás das neuroses afirmava que estariam desordens sexuais do passado e atuais. Sua tese é desenvolvida basicamente em torno do “complexo de Édipo”. Citando Jung, o autor lembra que a falta de uma religião vivida e viva pode ser uma causa de muitas neuroses.
O autor inicia seu comentário crítico colocando que Freud escreveu com o entusiasmo próprio de sua época, na perspectiva da teoria evolucionista do mundo e da religião e baseou suas conclusões em material selecionado segundo seus interesses, postulando suas principais teorias (animismo, totemismo e magia) não em pesquisa científica, mas buscando atender a seus interesses pessoais.
Do ponto de vista científico, afirma o autor, é preciso reconhecer honestamente que a origem da religião permanece tão desconhecida como a data e o lugar de nascimento do primeiro homem. O ateísmo de Freud não era consequência de sua psicanálise. Desde o tempo de estudante já era ateu.
Não se pode concluir pela inexistência de Deus, justificando que ela se origina no