O Ateísmo de Feuerbach e Marx Psicanálise e Religião (FREUD) O Ateísmo niilista de Nietzsche
O ateísmo moderno nasce com a radicalização do Iluminismo francês e, depois, com Feuerbach, Marx, Nietzsche e Freud. Tal ateísmo penetrou em todas as camadas sociais e, sob o pretexto de cientificidade, ameaça a fé em Deus e o cristianismo. Assim, hoje, quem quiser viver a fé em Deus terá que confrontar-se também com esse tipo de ateísmo. Feuerbach realiza uma interpretação antropológica da religião, ou melhor, uma redução antropológica. Como pura antropologia, a nova religião é ateia. Nega a Deus para afirmar o homem, só o homem.
Para algumas ideologias modernas não há libertação do homem sem negação de Deus. Tal ideologistas partem do pressuposto que a religião é expressão e causa da alienação humana. Nesta linha situa-se o ateísmo de Feuerbach.
Ludwig Feuerbach (1804-1872) elaborou um materialismo para o qual só existe o homem e a natureza e "nada mais". Seres superiores são apenas o reflexo de nossa realidade, o ponto de partida desta nova filosofia é o ser real, portanto, para alcançar a verdade do ser é preciso passar do pensamento abstrato para a realidade sensível, da essência para a existência, da representação e fantasia para a intuição imediata e sensível.
1- Crítica do cristianismo e da religião
Segundo Feuerbach, a religião tem sua origem na diferença entre o homem e o animal, ou seja, na consciência do homem. Feuerbach aliena e empobrece Deus, para ele o homem projeta Deus, através daquilo que ele deseja ser, nada mais. Mostra em sua filosofia que todos os predicados atribuídos a Deus se referem ao homem também, que ambos são idênticos, Deus é homem e o homem é Deus, ou seja a consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo.
Feuerbach critica a religião por não dar a devida importância a vida no presente, colocando toda esperança de libertação no céu. Para ele o homem religioso não se compromete com as mudanças e transformações, com as injustiças, sofrimento e miséria deste mundo, ou seja a