Fraude e erro
A diferença básica entre erro e fraude está na intenção ou não de se cometer uma irregularidade, e que quando descobertos devem ser comunicados à administração da empresa pelo auditor responsável. Ou até mesmo pelo funcionário autor do ato falho, para que a irregularidade seja devidamente corrigida. Não deixando margem para a reincidência do erro.
O que se percebe é que os erros são acidentais e frutos de descuidos, já as fraudes geralmente praticadas por pessoas que estão em cargos de autoridade, principalmente quando acumulam funções dentro da organização, o que dificulta sua detecção e faz com que esta, perdure por mais tempo. As fraudes não são privilégios somente de nossa época ou de nossa sociedade atual. São tristes fatos que vêm se perpetuando pela história.
Atualmente, as empresas estão percebendo cada vez mais, que as fraudes também não são exclusividade de determinadas entidades ou de determinados ramos de negócios. Elas atacam qualquer tipo de organização nacional ou multinacional; seja pública, mista ou privada; seja micro, pequena, média ou grande; seja Sociedade Anônima (S/A), Limitada, ou Cooperativa; seja profissional ou familiar; seja rural ou urbana; seja com ou sem fins lucrativos; seja da área produtiva, da área comercial ou da área de serviços.
Nesse contexto, cada esforço desprendido eficazmente, cada aprimoramento nos processos produtivos fará grande diferença, como também, cada erro, falha, desvio, perda e/ou desperdício será um fardo cada vez mais pesado e difícil de suportar.
As fraudes provocam, além das altas perdas financeiras, outras consequências muito prejudiciais. A variedade de fraudes é ilimitada. Varia com a posição do empregado, suas atribuições, o setor de atividades na empresa, sua imaginação, audácia e habilidade. Infelizmente pessoas fraudulentas estão sempre um passo à frente. Entre outros, alguns elementos que levam uma pessoa a cometer uma fraudes, são:
Controles internos falhos. Pressões