Frankfurt

Em 1923 foi fundada na Alemanha a Escola de Frankfurt, onde reuniu sociólogos, filósofos e cientistas políticos. Devido ao desenvolvimento tecnológico-industrial, esses estudantes e leitores de Marx, Nietzsche, Freud e outros, sabem que não se adere à razão inocentemente, concluem que a razão, exaltada por ser ‘’iluminada’’ também traz ‘’sombras’’ quando se torna instrumento de dominação. Identificamos neles a preocupação comum de estudar variados aspectos da vida social, de modo a compor uma teoria crítica da sociedade como um todo. Dentre esses ‘’Frankfurtianos’’ dois se destacaram: Max Horkheimer e Theodor Adorno (imagem abaixo respectivamente).

Os dois fizeram uma dura crítica ao Iluminismo, que estimulou o desenvolvimento dessa razão controladora e instrumental que predomina na sociedade contemporânea. Denunciam também o desencantamento do mundo, a deturpação das consciências individuais, a assimilação dos indivíduos ao sistema social dominante. Então, na década de 1940, eles criaram o conceito da Indústria Cultural.
Concluíram que essa ‘Indústria Cultural’ tudo se torna um negócio e impede a formação de indivíduos autônomos, independentes de julgar conscientemente. O que antes eram considerados meios de lazer, agora se torna meios eficazes de ‘manipulação’ através de bens culturais. Trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Um exemplo disso é o Cinema. O que antes era considerada a 7ª Arte, hoje em dia nada mais é do que para fins lucrativos. Quantas vezes nos vemos maravilhados com a Ideologia que alguns filmes nos passam, e isso acaba nos influenciando no meio comercial. Mas não somente no Cinema isso existe, Indústria Cultural é todo aparato de mídia, de arte, de moda e etc., que lançam tendências de comportamento, produzindo a chamada cultura das massas. Há também uma das principais