Escola de frankfurt
Frankfurt
Unidade I:
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Unidade: Escola de Frankfurt
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA:
A Escola de Frankfurt é a designação histórico-institucional para Teoria
Crítica, que também é o nome resumido de Teoria Crítica Social.
Na Alemanha, nos anos 30, foi criada a República de Weimar (19181933) com a tentativa de implantar um governo democrático num cenário internacional turbulento e extremamente agitado pelas consequências da I
Guerra, da eclosão da Revolução Russa de 1917 e implantação da ditadura bolchevique, além do surgimento do nazismo1.
A Alemanha assistiu perplexa a ascensão do nazismo e aos reflexos produzidos no país. Muitas famílias foram forçadas a deixar o país e outras foram expurgadas nos campos de concentração. A liberdade de pensamento desapareceu e cedeu vez a um governo truculento, racista e intolerante.
A Escola de Frankfurt foi fundada em 1923 na Universidade de
Frankfurt nesse clima de instabilidade sócio-político-econômico sendo que a maioria dos fundadores descendia de famílias judias da classe média alemã.
Entre os nomes mais conhecidos da Escola, na primeira geração, destacam-se: Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Eric Fromm,
Leo Lowenthal. Na segunda geração da Escola, destacam-se Jürgen
Habermas, Albrecht Wellmer e Karl-Otto Apel.
Do verbete para Nazismo da Britânica:
O Nacional Socialismo tentava reconciliar uma ideologia conservadora e nacionalista com uma doutrina social radical. Ao fazê-lo, transformou-se num movimento profundamente revolucionário, embora de forma negativa. Ao rejeitar racionalismo, liberalismo, democracia, a ordem da lei, direitos humanos e todos os movimentos de cooperação internacional e paz, reforçava instinto, a subordinação do indivíduo ao Estado, a necessidade de obediência cega aos líderes indicados pelo topo. Também enfatizava a desigualdade entre homens e raças e o direito do forte sobre o fraco; procurou suprimir instituições políticas,