Frankfurt
Este trabalho acadêmico tem por objetivo abordar e entender os principais conceitos, contexto histórico, principais pensadores e suas contribuições para o estudo da teoria social da Escola de Frankfurt.
Os pressupostos teóricos da Escola de Frankfurt se estenderam a diversas áreas das relações sociais, entre elas, o Direito, a Psicologia, a Filosofia, e a parte que nos interessa, a Comunicação Social.
Comumente associada à teoria critica, a Escola de Frankfurt procurou demonstrar que os produtos culturais contribuem para criar, reproduzir e manter não apenas a ideologia dominante numa sociedade, mas também, e por conseqüência, a própria estrutura da sociedade.
Dito por outras palavras, a sociedade recria-se e reproduz-se constantemente com base na ideologia dominante, em parte devido à força e ao caráter sedutor dos produtos culturais.
Para os teóricos da Escola de Frankfurt, a estandardização e homogeneização dos produtos culturais reduzem os riscos, faculta as vendas e, por conseqüência, contribui para dar lucro à indústria cultural.
O consumo dita, assim, a produção. A lógica da produção cultural é a lógica do mercado. Em contrapartida, as pessoas deixam de serem autoras da cultura para se transformarem em vítimas de uma cultura de estereótipos e de baixa qualidade dominantemente difundida pelos meios de comunicação social.
ESCOLA DE FRANKFURT – CONCEITO HISTÓRICO
O termo Escola de Frankfurt surgiu informalmente para descrever os pensadores afiliados ou meramente associados com o Instituto para Pesquisa Social e refere-se a uma escola de teoria social interdisciplinar neo-marxista. É um centro de pesquisa que congrega, entre outros, sociólogos, psicólogos e filósofos, que são costumeiramente chamados de integrantes da Escola de Frankfurt.
O Instituto para Pesquisa Social foi fundado no auditório da Universidade de Frankfurt em 22 de junho de 1924 por Carl Grünberg, como um anexo da Universidade de Frankfurt, mas tinha garantias de