Controle sanitario
“Saúde é o resultado do equilíbrio entre um ser vivo, seu meio ambiente e os diversos agentes que possam produzir doença”.
Fatores orgânicos e ambientais alteram o funcionamento do organismo do animal, tais como as condições sanitárias (higiene), alimentação, água, luz, ruído ambiental etc.
Alterações na luminosidade e ruídos no ambiente levam a uma modificação dos níveis hormonais;
A amônia provoca irritação das vias aéreas e altera o funcionamento do sistema nervoso central e hepático.
A falta de higiene proporciona o crescimento de bactérias e parasitas.
O comportamento anormal dos animais pode ser um reflexo do ambiente inadequado ou mesmo de pessoas envolvidas no trabalho.
Na tabela 1 são apresentados os principais fatores de interferências nas colônias animais.
18.2. O Controle Sanitário
Atualmente é uma exigência o uso de animais sanitariamente definidos e livres da patógenos específicos para a pesquisa.
Os métodos utilizados para verificar a qualidade sanitária dos animais podem ser de vários tipos:
Monitoração microbiológica: prática de testes repetitivos padronizados, previamente esquematizados e programados para evidenciar a presença de determinadas infecções numa colônia animal.
Checagem esporádica ou ocasional: quando uma infecção é suspeitada testes específicos são realizados visando identificar os patógenos mais prováveis de causar as alterações clínicas e lesões observadas.
Levantamento microbiológico ou “spot test”: é realizado para obter informação referente à prevalência de infecções entre animais de laboratório.
Na tabela 16.3 estão descritos alguns dos vírus indicados para monitoração microbiológica em colônias de animais de laboratório.
Conduta mais indicada: A erradicação da colônia e a descontaminação ambiental com posterior recolonização, adoção de técnicas de manejo eficientes e implantação de sistemas de barreiras de proteção nos biotérios.