Forças ambientais em pe

Forças Ambientais em Pernambuco

Recife, 17 de janeiro de 2013.
Conforme dito, Pernambuco vem apresentando um largo potencial para o crescimento, sobretudo devido às grandes obras e investimentos realizados no estado, no decorrer da última década.
Portanto, para analisar melhor os impactos dessas mudanças, é necessário observá-las a partir de algumas perspectivas. Isso é possível a partir de uma análise das forças ambientais estudadas por Kotler, são elas: demográfica, econômica, natural, tecnológica, político-legal e sociocultural.
A partir do âmbito demográfico, é possível identificar o intenso crescimento das cidades de maior destaque nas atividades dos setores econômicos, como Recife, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca, essa última vem apresentando um contingente populacional de mais de 80 mil pessoas, principalmente em decorrência do Estaleiro Atlântico Sul. Também é válido destacar que, segundo dados do censo demográfico, realizado pelo IBGE, em 2010, pouco mais de 80% da população no estado vive na área urbana.
Por outro lado, vendo da perspectiva econômica, Pernambuco cresceu 1,4% no terceiro trimestre de 2012, quando comparado ao mesmo período de 2011. De acordo com os dados da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe Fidem), o avanço do PIB estadual foi causado pelo aumento da arrecadação de impostos. A indústria ampliou-se em 1,5% e os serviços em 1,4%, enquanto a agropecuária aferiu declínio de 4,5% nesse mesmo intervalo. É alvo de investimentos tanto público como privados, construindo um contexto promissor na economia.
Aliado a isso, no contexto tecnológico, o Estado cada vez mais começou a atuar como indutor de atividades econômicas. Pernambuco já é considerado como espaço promissor para um futuro inovador, tanto em tecnologias como em conhecimento, pois o mesmo já é referência nas áreas de Ciências e Tecnologias, abrigando um importante polo de tecnologia do Brasil, o Porto Digital.