Os impactos da ferrovia transnordestina
A ferrovia Transnordestina é uma das mais importantes obras no nordeste do país com parceria do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e com isso mudará a realidade da região. A mesma liga a Cidade de Eliseu Martins no Piauí ao Porto de Suape e ao Porto de Pecém, respectivamente na Região Metropolitana do Recife e Região Metropolitana de Fortaleza, cruzando praticamente todo o território do estado de Pernambuco e Ceará. Unirá as três pontas mortas do sistema ferroviário do Nordeste – Missão Velha/CE, Salgueiro/PE e Petrolina/PE, alavancando, assim, o desenvolvimento econômico de diversos setores em sua área de abrangência, especialmente o pólo gesseiro do Araripe e o pólo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro. Além disso, integrará o sistema hidroviário do São Francisco, o sistema rodoviário sertanejo e o sistema ferroviário já existente, tornando mais eficiente à logística do transporte de cargas.
O transporte ferroviário é um dos principais elementos catalisadores do desenvolvimento econômico, social e ambiental integrado e sustentável de uma região. De modo geral, permitirá aumentar a competitividade da produção agrícola e mineral por meio de uma logística de transporte que une uma ferrovia de alto desempenho a portos preparados para receber navios de grande porte. Serão instalados 1.728 km de extensão e desenvolvimento para o nordeste.
O empreendimento é de caráter privado onde o governo federal entra com os recursos financeiros. O valor inicial do projeto é de R$ 5,42 bilhões. Para os trabalhos da transposição de águas do Rio São Francisco continuar, que assim como os da Transnordestina estão atrasados, por exemplo, o Governo federal teve que reorganizar contratos com os consórcios responsáveis pelo serviço, o que significou um aditivo de R$ 1,9 bilhão.
Principais benefícios