Força normativa da constituição
CAPÍTULOS 4 e 5 1. Os tempos bíblicos abrangem os princípios emanados do Antigo Testamento (2500 a 125 a.C.) e do Novo Testamento, no primeiro século da era cristã. 2. Não, na Antiguidade aparecem apenas conceitos embrionários sobre a riqueza, valor econômico e moeda. 3. Xenofonte (440-355 a.C.) em sua obra Os econômicos, discorreu sobre a utilidade e as riquezas econômicas, sobre a agricultura e sua importância econômica, e afirmava que a riqueza estava intimamente relacionada com as necessidades humanas. Foi o primeiro a utilizar a expressão economia e econômico. Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), em seus estudos e análises, revestiram-se, respectivamente, de características socialistas e conservadoras. Platão delineou um Estado a ser governado por filósofos, aprovava a escravidão e preconizava a diminuição das populações por uma depuração da raça, quer restringindo-se os casamentos entre os menos dotados de bens ou fortuna, quer pela eliminação dos velhos ou das crianças deficientes, por ele considerados economicamente inúteis. Aristóteles realizou análises sobre a sociedade privada, declarando que a propriedade comunal preconizada por seu mestre Platão retiraria o incentivo à produção. Procedeu profundas análises sobre a teoria do dinheiro, as trocas e o valor, e sobre as funções da moeda, e foi o maior filósofo da Antigüidade e tutor de Alexandre, o Grande. 4. A primeira fase medieval, fase agrária (500 a 1000), caracterizada por migrações, guerras, absorção de povos conquistados, e uma grande fusão de povos e de culturas; e a segunda fase medieval (1000 a 1500), com a fase agrária cedendo lugar à economia urbana, além da substituição da economia natural pela economia monetária e do nascimento das corporações de ofício. 5. Até o ano 1000, há o predomínio da economia agrária. Com as Cruzadas, iniciadas em 1096, a fase agrária cede espaço à economia urbana, através do nascimento de novos