O ato de crer. Não podemos crer em algo q não tenhamos conclusões sólidas sobre o assunto através de uma investigação justa. Portanto um homem não pode crer em algo com evidências preconceituosas sem ter passado por uma investigação paciente e justa sem um preconceito sobre o assunto. Não importa se sua crença estava certa ou não já que o que importa realmente é se ela foi gerada por motivos errados. Não é a crença que se julga errada mas a ação dela decorrente portanto por mais que você esteja convencido da sua justiça de sua causa e da verdade de suas convicções, você jamais deveria fazer um ataque público ao caráter de um homem antes de ter investigado a evidência ou desfavorável com o máximo de paciência e cuidado. Apesar de dever se fazer essa investigação sem se tomar inicialmente alguma posição, quem tem alguma crença muito forte nunca analisará a questão com grã de justeza e completude que teria se realmente estivesse em duvida sem ser movido pelo preconceito. Assim sendo, a existência de uma crença que não seja fundada numa investigação justa torna o homem incapaz de cumprir o dever necessário. Toda crença afeta não só ao ser privado e sim toda a humanidade. Nossas vidas são guiadas por aquela concepção geral do curso das coisas criadas pela sociedade para propósitos sociais. Assim a crença de uma pessoa não afeta só a si mesma e sim à outras pessoas. Portanto a crença não nos pertence no nosso interesse, mas no da humanidade. A crença é corretamente voltada para as verdades há muito estabelecidas por uma longa experiência e labor vigilante, e que se manteve firme quando confrontada com um questionamento ardente e destemido. Nesse caso ajudando a unir os homens e a fortalecer e dirigir sua ação em comum. Quando se crê em algo verdadeiro, adquirida pela investigação justa a sensação é de poder é o mais elevado e o melhor dos prazeres. Então, podemos nos alegrar, não porque eu aprendi segredos que me deixam mais seguro e forte, mas