Formação das Cores
Existem diversas teorias sobre a visão das cores. A teoria mais aceita preconiza que existem três tipos de cones (receptores): sensíveis à luz vermelha, sensíveis à luz verde e sensíveis à luz azul. A luz branca ao incidir sobre a retina do olho humano, estimularia igualmente todos os receptores. A luz vermelha ao incidir sobre a retina apenas estimularia os receptores sensíveis àquela radiação provocando a percepção visual da cor vermelha. Quando a cor amarela é vista, a sensação resulta do fato de que tanto os receptores sensíveis ao verde quanto ao vermelho estão sendo estimulados com a mesma intensidade.
O primeiro cientista a provar que a sensação de luz branca era o resultado da existência simultânea de "luzes" de vários matizes foi Isaac Newton, através de um experimento simples, que consistiu em fazer incidir um feixe de luz branca sobre um prisma. A luz emergente do prisma projetada num anteparo branco resultou numa sucessão de diferentes matizes semelhantes às observadas em um arco-íris. O fato de o prisma promover a decomposição da luz branca comprova a natureza ondulatória da radiação, visto que esta se deve a variação do índice de refração do prisma nos diferentes comprimentos de onda. Cada matiz decomposto está dessa forma associado a uma determinada freqüência de radiação ou comprimento de onda.
O que as cores que conhecemos de fato, denominadas de luz visível, representam é uma parcela diminuta do espectro eletromagnético, se estendendo de 400 nm a 700 nm aproximadamente, tal como visto na Figura 4. Aceita-se internacionalmente desde 1931 os valores 435,8 nm, 546,1 nm e 700 nm como os que representam espectralmente as três cores primárias aditivas, azul, verde e vermelho respectivamente, de acordo com a CIE ("Commission Internationale de l'Eclairage") (SOUTO, 2000).
Figura 4 - Espectro dos comprimentos de onda da luz visível. Fonte: SOUTO (2000)
O CIE definiu em 1931 três outras cores