formaçao economica do brasil
A produção cafeeira no Estado de São Paulo
A forte expansão da produção observada no período de 1920 a 1935, superior às expansões dos períodos anteriores, pode ser atribuída à confiança dos cafeicultores na garantia de compra da produção excedente. A região do vale do Paraíba paulista, denominada “região Norte” por Milliet, no início do terceiro quartel do século XIX apresenta o auge de sua produção, passando a vivenciar situação de declínio a partir do último quartel do mesmo século quando cai de 86,5% da produção total do estado em 1836 para 77,5% em 1854.
A evolução da produção intra-regional
A produção regional apresentou desequilíbrios na sua evolução,os dados mostram que alguns municípios sofressem uma decadência nas suas produções a valores insignificantes, enquanto outros mantiveram uma produção física capaz de manter a atividade cafeeira com importância econômica. Bananal e Areias, tiveram sua produção acentuadamente reduzida, chegando ao ano de 1935 com uma redução de 97,5% e 86,4% porém alguns municípios mantiveram sua produção elevada, destacando-se, dentre eles, Taubaté que em1900 passou a ser o maior produtor regional. Outros municípios que não sofreram queda tão acentuada em sua produção foram Guaratinguetá e Lorena.
A defesa do preço do café e os efeitos sobre o faturamento
Se considerar a evolução da cotação do preço do café no mercado internacional tem-se que até 1920, alguns municípios, principalmente Taubaté, puderam manter a captação de recursos com a produção de café.. No entanto, alguns municípios não sofreram queda tão acentuada, assegurando um fluxo de renda para a região capaz de manter as atividades dos municípios e viabilizando recursos para o fomento ao desenvolvimento de outras atividades, entre as quais a indústria têxtil.
A defesa do café e os efeitos sobre a transição da economia do Vale do Paraíba paulista
A escassez de capital,