Formas de liberdade presentes na arte
Liberdade não significa livre escolha, ou mesmo livre arbítrio, mas sim o poder da criação, a capacidade do ser humano em pensar e expressar numa tela, palco ou estúdio tudo aquilo que sente, ou que foi ensinado ao longo da vida. Ser um artista é ser possuidor do dom da arte, ter a criação em suas mãos.
Mas segundo o determinismo, dizendo em palavras bem rasas, "não há liberdade", pois todo o passado e todo o futuro foram e serão determinados por relações de causalidade que, se consideradas num todo, parecem reduzir o mundo, como se todos os fenômenos fossem explicados pela física ou química.
Considerando que no Estado de Direito a liberdade leva à segurança e que não há liberdade sem Estado de Direito, este último acaba se tornando o detentor da liberdade, assim sendo restringindo e reduzindo o poder do indivíduo dentro de suas próprias escolhas, interferindo no seu poder criativo.
A arte é carregada de linguagem, linguagem intuitiva e todo o pensamento artístico faz a junção dos vários conceitos abstratos para formar o objeto final e concreto.
Para o artista, é claro, a liberdade se traduz como a livre forma de agir, as suas próprias escolhas sobre seu traço, seu desenho, seu estilo; já para os deterministas como Deleuze e Nietzsche toda essa liberdade artística já está pré-determinada pela sequência dos fenômenos.
Todas as formas de intervenção no conceito de liberdade devem ser consideradas, assim como na Teoria do Caos e na Teoria da Emergência em que o efeito pode ser influenciado ou mesmo estar contido em outros efeitos.
Portanto, a liberdade é garantida pelo Estado, este pode até mesmo