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Semana de Arte Moderna foi um semana de eventos culturais onde houve exposição de obras além de músicais, recitais, entre outros. A programação foi distribuida nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. O objetivo foi mostrar uma arte totalmente brasileira, inovadora, mas parece que foi o maior escândalo, já que a platéia estava acostumada com o "velho estilo artístico".
Artístas que participaram:
Anita Malfatti, Villa-lobos, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Menotti Del Picchcia, Di Cavalcanti e Vítor Brecheret (acredito que tenha mais) artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos.

Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas idéias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.

Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética européia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.

Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:

- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira, o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.

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